Empreendedorismo jurídico: o que você deve saber

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O ato de empreender, em uma definição breve e objetiva, compreende-se como administrar um modelo de negócio e efetivamente implementá-lo. Via de regra, quem se propõe a fazê-lo deve otimizar a atividade desenvolvida visando ao lucro, de modo que, ao mesmo tempo em que as despesas são mantidas sob controle, a receita precisa ser maximizada.

A partir desse entendimento, torna-se mais fácil compreender o empreendedorismo jurídico, que abarca, geralmente, legaltechs, startups jurídicas, lawtechs e, naturalmente, os escritórios de advocacia. Nesse caso, são os próprios profissionais do Direito que assumem a posição de gestão.

Quer entender um pouco mais acerca dessa forma de empreender, como funciona na prática e outras informações igualmente pertinentes? Continue a leitura deste post e domine o assunto!

Como o empreendedorismo jurídico funciona na prática e qual é o perfil do empreendedor nesse contexto?

Na prática, o profissional do Direito pode tanto oferecer consultoria em questões preventivas e ações judiciais quanto ofertar assessoria por conta própria. Ou seja, em suma, o empreendedor — especificamente nesse contexto — identifica entraves/problemas e eventuais oportunidades e formula as soluções necessárias.

Inclusive, há quem diga que, em meio a um cenário de diminuição de postos de trabalho e na era de transformação digital que nós atravessamos, o empreendedorismo jurídico representa o novo imperativo da advocacia. Em outras palavras, aquele perfil burocrático e conservador do profissional do ramo, atualmente, está com os dias contados.

Em sentido oposto, o perfil que estará cada vez mais em foco será justamente aquele mais curioso, proativo e atualizado, tanto no que diz respeito às matérias da área quanto no que se refere aos recursos tecnológicos que vêm sendo empregados com a finalidade de aproximar as pessoas, promover métodos laborais e facilitar os processos. Em suma, o empreendedor jurídico é aquele que está um passo à frente sempre.

Por que o empreendedorismo vem crescendo tanto e qual é a sua importância?

Um Censo Jurídico, que foi realizado no ano de 2018 pela ProJuris, indicava que as prioridades dos advogados, entre outras, eram:

Além disso, o estudo também revelava que 43,4% dos profissionais trabalhavam como autônomos e 25,6%, em escritórios de advocacia. Já 22,4% desempenhavam as suas atividades em setores jurídicos corporativos.

Somado a esse quadro, a saturação do mercado se revelou uma preocupação geral em razão da grande quantidade de recém-formados para um segmento que, a cada ano, “encolhe-se”. Nesse sentido, cresceu a importância do empreendedorismo jurídico, tornando a competitividade saudável, modificando exponencialmente a oferta de serviços advocatícios.

São esses empreendedores que, afinal, “estimulam” os que se acomodaram em determinada posição a deixarem a zona de conforto, não apenas angariando conhecimento, mas atuando diretamente na prospecção de clientes.

Os desafios e as perspectivas do empreendedorismo jurídico

É sabido que, em se tratando da publicidade digital, a prospecção de público é restrita, o que já representa o primeiro desafio, afinal, as mídias virtuais são significativamente escaláveis. Nesse contexto, é importante agir com cautela, pois ser “excessivamente inovador” pode gerar sérias penalizações.

Por outro lado, é inegável que as perspectivas são tão positivas quanto possível, haja vista que é inegável que a transformação digital chegou para ficar. Os avanços que vemos em todas as áreas vêm revolucionando não somente as relações humanas, mas também as de consumo.

Portanto, é possível afirmar que há um alto potencial de sucesso no empreendedorismo jurídico e que, nesse sentido, é a capacidade adaptativa do jurista que determinará o seu nível de performance e a satisfação dos que o contratam. Então, prepare-se com afinco e busque a consolidação da sua rede de contatos para elevar o seu perfil profissional a outro patamar.

Este artigo foi útil? Que tal aproveitar a visita ao blog para compreender mais acerca da Advocacia Pública e de suas carreiras?

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