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Todos sabemos que o exercício da advocacia no Brasil já é um prato cheio para qualquer profissional. Manter-se atualizado com relação às constantes modificações na lei e na jurisprudência, monitorar centenas de prazos processuais, realizar audiências, redigir petições e atender as solicitações dos clientes são processos recorrentes no dia a dia de qualquer advogado.
Como se não bastasse tudo isso, o advogado que deseja prosperar em sua prática profissional ainda tem que incorporar outras funções à sua rotina.
Estamos falando, é claro, das funções ligadas à gestão do escritório. Dentro desse contexto é que podemos destacar a importância de ser um bom líder. Um vácuo de liderança dentro de um escritório de advocacia pode fazer ruir a sua estrutura.
O que significa ser líder
Líder é o indivíduo responsável por conduzir uma equipe de pessoas até o alcance das metas traçadas. Para isso, ele deve ter a habilidade de motivar e influenciar os liderados para que possam contribuir voluntariamente e com entusiasmo para o esforço coletivo.
A origem da liderança
Há muita controvérsia a respeito da origem das habilidades ligadas à liderança. A teoria mais aceita é a de que a liderança é inata, isto é: algumas pessoas já nascem com o conjunto de habilidades necessárias para ser um bom líder.
Isso não quer dizer, no entanto, que aqueles que não nascem com essas habilidades não possam aprender ao longo da vida.
Os diferentes tipos de liderança
Não existe uma fórmula para exercer a liderança. É claro que há mais de uma maneira possível de conduzir e motivar uma equipe e nem sempre o que funciona em determinado tipo de ambiente funcionará em todos os ambientes.
A liderança compartilhada, por exemplo, é aquela em que há grande troca entre o líder e sua equipe. O líder está sempre aprendendo e ensinando.
A liderança delegadora, por sua vez, é aquela em que o líder atribui um conjunto importante de responsabilidades a seus liderados, descentralizando a gestão.
Já a liderança persuasiva é aquela em que o líder constrói um modus operandi baseado em um núcleo duro de ideias sedimentadas com fortes argumentações, dados, pesquisas, fatos, etc. Por fim, o líder determinador é aquele que estabelece competências fixas aos membros da equipe e cobra que o serviço seja feito.
Liderança na prática
No universo jurídico temos que tomar muito cuidado para não confundir uma liderança apenas no papel com uma liderança de fato. Para identificarmos ou implantarmos uma liderança dentro do escritório temos que levar em conta muito mais do que apenas o organograma da firma.
Todo advogado, ao menos uma vez na vida, já deve ter ouvido a seguinte frase no fórum: “o juiz pode até decidir a causa, mas quem manda no cartório é o escrivão”.
Temos aí um perfeito exemplo de uma liderança que se exerce na prática, por mais que na teoria, saibamos, que o juiz tem a última palavra mesmo nos atos de mero expediente.
Como ser um bom líder
O primeiro passo para ser um bom líder é compreender a diferença entre chefe e líder. O primeiro passa a ideia de uma figura de autoridade que deve ser obedecida.
Já o segundo tem a função de coordenar, estimular e motivar a equipe. Outra característica importante é que o líder tenha vasto conhecimento jurídico e também a respeito do funcionamento e valores do escritório.
Por fim, não podemos deixar de lado que ser um bom líder envolve ter uma boa capacidade de comunicação, isto é: compreender bem seus liderados e saber colocar a sua voz e ser compreendido.
É importante, ainda, que o advogado que lidera o escritório seja visto como uma pessoa positiva e carismática.
Conheça outras habilidades essenciais para atuar na advocacia!