3 dicas de ouro que vão te ajudar a atuar na advocacia extrajudicial

3 dicas de ouro que vão te ajudar a atuar na advocacia extrajudicial
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Muitas pessoas só lembram dos serviços jurídicos quando surge uma ação judicial. Contudo, a atuação do advogado não ocorre apenas no Poder Judiciário. Devido à morosidade da justiça brasileira, muitos processos podem demorar anos até serem julgados.

Isso contribui para que a advocacia extrajudicial venha ganhando espaço entre os operadores do Direito. Trata-se de uma possibilidade de atuação que atrai muitos advogados pela rapidez que ela proporciona na resolução do caso, sendo muito vantajosa tanto para o profissional quanto para o cliente.

Você tem interesse em aprender mais sobre essa área tão em alta no Brasil e quer saber como atuar como advogado extrajudicial? Continue a leitura!

O que é a advocacia extrajudicial?

Segundo o artigo 133 da Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB), o advogado faz parte das funções essenciais à justiça. Isso inclui a prática extrajudicial, visto que justiça não é sinônimo de Judiciário.

Assim, a advocacia extrajudicial é uma modalidade de atuação em que o operador do Direito presta serviços jurídicos em atos nos cartórios, nas serventias extrajudiciais e em outros meios fora do âmbito judicial.

Quais são as opções de atuação nessa área?

Em um momento em que se busca tanto desafogar o sistema judiciário quanto ganhar mais celeridade na resolução dos conflitos, a advocacia extrajudicial vem ganhando cada vez mais destaque. Por isso, é uma prática em alta no país. Veja, a seguir, as principais opções de atuação dessa prática.

Consultoria jurídica

Essa é uma atuação já bastante conhecida no meio jurídico. Por meio da consultoria jurídica, os advogados podem sanar dúvidas, orientar os clientes sobre a melhor forma de proceder e oferecer quaisquer outros direcionamentos relacionados ao universo jurídico.

Acordo consensual

Quando as partes chegam a um acordo, é mais rápido realizá-lo via extrajudicial. Essa celeridade na resolução do conflito é benéfica tanto para o cliente — que resolve seu problema e gasta menos com os custos judiciais — quanto para o advogado — que recebe os honorários com mais rapidez.

Inventário, divórcio e usucapião extrajudicial

Esses são procedimentos usualmente feitos via judicial, mas que podem ser realizados de forma extrajudicial. Desde que cumpram alguns requisitos e sejam consensuais, é possível resolver os problemas de inventário, divórcio e usucapião diretamente no cartório. O resultado é bem mais rápido que no judiciário.

Como começar a atuar com advocacia extrajudicial?

Os profissionais que trabalham com advocacia extrajudicial contribuem para a desjudicialização do sistema judiciário. Embora seja uma área muito promissora, muitos advogados não sabem como começar a atuar fora do âmbito judicial. Veja, a seguir, 3 dicas que podem ajudar nessa atuação. 

1. Adquira novos conhecimentos

Na atuação extrajudicial não basta apenas o conhecimento do Direito. Afinal, é preciso bastante jogo de cintura para lidar com a demanda e garantir uma boa negociação entre as partes. Para aprimorar sua atuação, vale investir na aquisição de novos (e diferentes) conhecimentos e habilidades, como:

  • boa oratória;
  • poder de persuasão;
  • capacidade de negociação;
  • inteligência emocional.

2. Desconstrua alguns conceitos

Durante a graduação, somos preparados para litigar. Afinal, a advocacia contenciosa foi, por muito tempo, a principal atuação do profissional jurídico. Por isso, antes de ingressar no ramo extrajudicial é preciso desconstruir alguns conceitos que serviram de base para a sua formação.

3. Fuja do óbvio

Diferentemente da atuação litigiosa, na área extrajudicial nem todas as oportunidades são óbvias. Por isso, é preciso ter atenção aos assuntos mais recentes do meio jurídico para identificar possibilidades de atuação fora do âmbito judicial. Assim, você também conseguirá mostrar para os clientes como poderá auxiliá-los em demandas diversas.

O profissional inserido na advocacia extrajudicial se destaca dos que atuam apenas na área judicial. Afinal, o advogado que não se restringe à atuação no judiciário está um passo à frente, pois consegue resolver em um prazo muito mais curto os conflitos que, provavelmente, levariam anos até a resolução via judicial.

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