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O crescimento empresarial usualmente passa pela ampliação do negócio ou pela busca de novos mercados. Contudo, novas negociações e parcerias podem representar um risco se as ações e tomadas de decisão não passarem por uma análise criteriosa de avaliação dos riscos. Nesse contexto, surgiu um instrumento essencial para a proteção jurídica do negócio: a Due Diligence.
Também conhecida como diligência prévia, ela é um conjunto de procedimentos que visa analisar diferentes setores de uma empresa para identificar potenciais riscos em caso de fusões, aquisições, fechamento de parcerias e outras negociações.
Mas, você sabe como fazer Due Diligence? Preparamos este artigo com 4 dicas de due diligence para colocar em prática essa estratégia. Confira!
1. Realize um bom planejamento
No ambiente empresarial, todo processo que possa impactar o negócio deve ser precedido de um bom planejamento. Isso não difere na Due Diligence. Com isso em mente, faça um reconhecimento do cenário, avaliando a negociação e identificando o que é preciso para a execução da transação.
O planejamento deve englobar todas as etapas do processo e a documentação necessária. Afinal, ele funciona como um mapeamento de todo o ciclo, para que nenhum detalhe importante seja deixado de fora.
Por exemplo, se o negócio for de fusão, incorporação ou aquisição de um imóvel, é imprescindível listar os inúmeros documentos, certidões e licenças necessários. Ainda, faz parte dessa etapa de planejamento fazer uma estimativa do valor a ser pago para obtê-los.
2. Analise os documentos previamente
Como vimos, uma das etapas do planejamento da Due Diligence é listar a documentação necessária. Isso ocorre porque uma das fases mais importantes da diligência prévia envolve analisar toda a documentação. Ou seja, é preciso levantar todos os documentos e certidões que precisam ser verificados e fazer uma análise prévia.
Como nem todos são exigidos em todas as fases da diligência, uma dica para facilitar esse processo é separá-los por etapa. Com essa análise prévia, é possível identificar os problemas desde o começo e interromper o negócio ainda no início, caso ele não seja viável.
3. Organize a equipe
A depender da complexidade do processo, o volume da documentação pode ser muito grande, tornando o trabalho de analisar toda a papelada mais trabalhoso. Além disso, essa etapa envolve documentos de diferentes áreas, sendo importante contar com profissionais dos setores envolvidos para que todas as informações sejam devidamente compreendidas.
Assim, é importante organizar uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais como advogados, contadores, administradores, analistas, economistas e das demais áreas envolvidas. Eles estão mais aptos a buscar e gerenciar as informações, analisando com mais eficiência os riscos para a empresa.
4. Centralize os documentos
Você já percebeu como a documentação é importante no processo de Due Diligence, não é mesmo? Então, aqui vai mais uma dica em relação a esse item: centralize todos os documentos. Após fazer o levantamento e a classificação de toda a papelada, disponibilize todos os itens juntos.
Manter todos os registros no mesmo lugar facilita a busca por dados, sempre que necessário. Ou seja, ao centralizar toda a documentação você consegue manter a organização e integra todo o fluxo de informações.
Agora você já sabe como fazer Due Diligence! Como vimos, a diligência prévia é um procedimento cada vez mais comum e frequente nas transações empresariais. Por isso, é importante utilizar ferramentas que facilitem o processo. Vale a pena buscar softwares e outras tecnologias capazes de automatizar algumas etapas dessa prática.
Gostou do nosso conteúdo? Agora que você aprendeu mais sobre a prática de Due Diligence, descubra como implementar um programa de Compliance Fiscal!