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Por mais eficiente e benéfica seja uma estratégia, não basta que o profissional saiba como aplicá-la, é crucial que ele saiba exatamente qual é o momento mais vantajoso de utilizá-la. Essa lógica também se aplica para a mediação de conflitos, um processo em que as partes aceitam a ajuda de um terceiro imparcial para solucionar suas divergências e desentendimentos.
Quando recomendar a mediação de conflitos ao cliente é uma das principais dúvidas dos profissionais da área de direito que pretendem se especializar ou aprofundar no assunto. Este conteúdo será útil para solucionar essa dúvida, já que ela explica a relevância da mediação, quando aplicá-la e suas vantagens.
Qual é a importância da sugestão de mediação de conflitos?
Primeiro, é preciso que o profissional da área entenda a importância de recomendar a mediação aos seus clientes ou quem deseja ajudar, pois a disseminação do conhecimento sobre o assunto também é uma função relevante do jurista mediador.
Muitas vezes as pessoas recusam essa forma de resolução de conflitos porque não conhecem a estratégia e seus objetivos. Nessa hipótese, é recomendado que as vantagens e o funcionamento da mediação de conflitos seja explicado ao cliente ao fazer a sugestão, o que maximizará as chances de que a aplicação da estratégia seja adotada.
Quando é recomendada a mediação de conflitos?
Em suma, as partes de um conflito devem buscar resolver os problemas entre si ou da forma mais econômica e ágil antes de tomar outras medidas. Por isso, o momento ideal para realização da mediação de conflitos é logo no início do desacordo.
Imagine que uma pessoa tem uma divergência com outra e pretende ingressar em uma ação judicial para resolver o conflito. Antes de fazê-lo, o jurista deve orientá-la para que busca outras formas de solucionar a questão, que engloba a mediação. Ao convencer as partes em utilizar essa estratégia, elas aproveitarão de diferentes benefícios, como:
- economia de custos: os custos da mediação são muito menores que os necessários para enfrentar um processo judicial;
- agilidade: o problema também será resolvido mais rapidamente, não sendo necessário aguardar meses ou até mesmo anos para que a ação judicial termine;
- evita estresse: um processo complexo e demorado também gerará muitas dores de cabeça às partes;
- melhor solução: um mediador poderá encontrar uma solução que seja de maior interesse e equilibrada para as partes;
- controle: os participantes têm maior controle sobre o procedimento, o que inclui os prazos, quantidade de reuniões, tempo de fala, entre outros detalhes, permitindo que eles modelem o processo para melhor atender suas necessidades.
Muitas vezes uma pessoa recusa a mediação de conflitos por não conhecer desses proveitos, sendo importante que o profissional a explique e ajude a disseminar a importância dessa tática.
A mediação de conflitos deve ser a primeira ação tomada pelos indivíduos quando precisam dissolver um desacordo, mas é fundamental ter um profissional do direito capacitado na área para conduzir o processo adequadamente. Nessa hipótese, o jurista também deve se manter atualizado e estar preparado para atuar nesse tipo de caso.
Expanda seus conhecimentos sobre o assunto e aprenda os 5 passos para aplicar o brainstorming na mediação de conflitos!