Conheça as 3 principais ferramentas de Compliance e saiba como aplicá-las

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O termo “compliance” tem origem no inglês “to comply” e está relacionado a agir em conformidade com as regras. No mundo corporativo, compliance significa estar em sintonia com as regras da empresa, que precisam ser observadas e cumpridas com atenção.

Um dos grandes desafios enfrentados pelos líderes e gestores no mercado atual é, justamente, dar conta de toda essa burocracia, com novas legislações, regras e normas técnicas que envolvem as empresas. As ferramentas de compliance servem para facilitar esse processo e o controle das atividades.

Neste artigo, você vai conhecer as 3 principais ferramentas de compliance e saberá como aplicá-las em seu negócio. Continue a leitura e confira!

Qual a importância das ferramentas de compliance?

Como dito, compliance tem relação com uma série de regras que normalizam o desempenho dos negócios, dentro dos limites estabelecidos por leis, regulamentos, normas técnicas e até mesmo normas internas. De modo geral, a conformidade protege uma organização. Ao dar mais atenção às questões normativas, principalmente éticas, pode-se estabelecer uma atuação mais segura, rigorosa e transparente – atributos bastante valorizados no mercado atualmente.

Além disso, a conformidade é muito importante do ponto de vista financeiro. Por exemplo, o descumprimento das normas de segurança do trabalho pode resultar em penalidades para as empresas, aumento de custos e redução da competitividade. Hoje, com tantos escândalos de corrupção corporativos, o compliance deixou de ser opcional e passou a ser mais que uma obrigação real para as empresas.

Quais são as principais ferramentas?

Agora que você já sabe a importância das práticas de compliance no mundo corporativo, veja quais são as 3 principais ferramentas e como aplicá-las a seguir!

1. Avaliação dos riscos internos

Focada na análise aprofundada dos processos da organização, a ferramenta ajuda a descobrir inconsistências que podem atrapalhar a conformidade da empresa.

Do ponto de vista técnico dos processos, além de identificar as fragilidades da empresa que possam gerar risco, também procura definir diretrizes para seguir e minimizar os dados caso os riscos se concretizem. Nesse ponto, até mesmo uma consultoria em gestão de riscos pode garantir um resultado mais satisfatório no processo.

2. Mapeamento de contingências

Um incidente é uma situação em que uma organização está em risco, por exemplo, devido ao não cumprimento de uma norma ou à negligência de um procedimento obrigatório. Portanto, pode-se dizer que a contingência é uma situação comum da empresa e existe no dia a dia da operação.

No contexto do compliance, mapear o inesperado é um passo importante para manter esse conceito firme. Esse mapeamento funciona de forma semelhante à auditoria interna, incluindo a identificação dos pontos mais críticos que podem criar um risco de alguma forma em determinado momento.

Como exemplo, podemos citar as contingências fiscais e tributárias, área que, por sua complexidade, deixa espaço para o não cumprimento de obrigações primárias e secundárias, resultando em multas e restrições às empresas.

3. Código de ética e conduta

Outra ferramenta de compliance bastante eficaz é o código de ética e conduta. Trata-se de um documento que relata as principais posturas e condutas que devem ser adotadas dentro da organização, tanto na relação com os colaboradores quanto na relação com os clientes.

O código de ética e conduta esclarece como os gestores da empresa devem agir, com todas as regras e diretrizes que precisam ser seguidas por aqueles que estabelecem algum tipo de relação com a organização. É uma espécie que documento que padroniza a postura de todos os membros da empresa.

Como você viu, as ferramentas de compliance são muitos importantes no cenário empresarial atual para fortalecer a marca da sua empresa e colocá-la dentro da legislação, inclusive evitando multas, restrições e até mesmo processos criminais.

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