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Nos últimos tempos, muitas inovações vieram para revolucionar a rotina daqueles que escolheram o direito como formação. Podemos dizer então que a advocacia colaborativa faz parte desse rol. Trata-se de uma prática que começou nos Estados Unidos e chegou ao Brasil por volta de 2011. Ela surgiu da necessidade de os advogados olharem para as reais demandas de seus clientes, para atendê-las da melhor forma possível.
Assim, a advocacia colaborativa seria uma espécie de consenso para solução de problemas. Trata-se de um trabalho conjunto entre diversos profissionais, aliado à colaboração do próprio cliente. É como se todos pensassem juntos na solução para o problema instaurado, o que faria com que as respostas surgissem de forma mais fluida e efetiva.
Quer entender melhor como funciona a advocacia colaborativa? Acompanhe abaixo nosso artigo especial sobre o assunto.
Na prática, como funciona?
Para atuar na advocacia colaborativa, os advogados assinam um termo de não litigância. Isso significa que, caso não haja acordo entre as partes, eles são obrigados a abandonar a causa e deixar que a Justiça resolva. Entretanto, é necessário manter sigilo sobre os temas tratados durante os trâmites. Esse modelo de atuação muda todo o curso do processo.
Em caso de divórcio, por exemplo, na advocacia colaborativa, o casal opta por contratar um único escritório para conduzir a causa. Todos os profissionais envolvidos são especializados em Direito da Família. Além deles, o casal contará com uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogos, consultores financeiros e imobiliários, entre outros. Eles se manterão imparciais e apenas oferecerão as orientações necessárias para que haja o consenso.
Por que vale a pena para o advogado e o cliente?
O processo em advocacia colaborativa diferencia-se pela humanidade em todas as etapas. O profissional não está ali apenas para aplicar a lei, mas também para orientar, conversar e conduzir seu cliente, sempre com empatia e acolhimento. Além de se sentir satisfeito, o cliente ainda tem maiores possibilidades de conciliação e de uma solução menos conflituosa.
Já para o advogado, atuar nessa vertente pode tornar-se um trunfo profissional. Escritórios que oferecem essa opção podem ganhar um grande diferencial de mercado, já que, à medida que ela se torna conhecida em meio ao público, é natural que a demanda aumente. É por isso que investir em uma especialização na área pode ser o que falta para você dar uma guinada em sua vida profissional.
Por que a colaboração é tendência e tem sido muito utilizada?
A colaboração vem se tornando uma tendência no mundo, e isso não se aplica somente ao ramo da advocacia. Parece que, ao mesmo tempo em que vivemos em uma sociedade imediatista e consumista, as pessoas estão passando a entender a necessidade de viver como comunidade.
Essa consciência da não violência tem se alastrado até mesmo para a área do Direito, considerada tão conflituosa se levarmos em conta que, onde há um processo, há uma discordância. A possibilidade de chegar a um acordo representa uma solução mais leve e tranquila para as partes.
Aproveite e veja essa palestra sobre o advogado colaborativo: https://www.youtube.com/watch?v=youg-5KF1aQ
Resumidamente, a advocacia colaborativa está em constante expansão. Especializar-se nessa área é uma forma de oferecer o melhor ao seu cliente. Quando há um acordo, o processo se torna mais rápido e até mesmo os custos são reduzidos.
Conheça o nosso guia completo da advocacia.